terça-feira, 26 de outubro de 2021

Toninhathon

 Sempre procuro informações e conhecimento para poder colaborar e contribuir para escolha sustentáveis e ações que possam fazer a diferença na vida de nosso lar o planeta Terra. 

Há alguns anos venho divulgando a existência e o grave risco de vida das Toninhas.

 livro Quem mora comigo? Rosana Gaeta

Em uma destas buscas me inscrevi no Toninhathon, e como aprendi!! Melhor ainda que o projeto no qual participei "A voz das Toninhas" ficou entre os dez finalistas! Agora é tirar o projeto do papel e fazer acontecer, para isto as parcerias serão benvindas.

Conheça melhor o que foi este encontro o Toninhathon , os finalistas e os vencedores

    TONINHATHON  Fonte :https://toninhathon.com.br/



A toninha (Pontoporia blainvillei) é o golfinho costeiro mais ameaçado no Brasil e a captura acidental (bycatch) é a principal ameaça a sua conservação, juntamente com a degradação de todo o ecossistema oceânico. Gostaríamos que as próximas gerações compartilhem o mar com as toninhas e com atividades pesqueiras sustentáveis. Para isso, como você acredita que podemos juntos construir este cenário?  O Toninhathon busca mentes criativas, engajadas e com espírito transformador para trazer soluções para conservar a toninha e outras espécies marinhas ameaçadas de extinção ao longo da costa brasileira, frente às interações com as atividades pesqueiras.  Esta maratona de inovação online e gratuita, por meio do Projeto de Conservação da toninha FMAII, é uma realização da Associação MarBrasil e do Laboratório de Ecologia e Conservação da UFPR, em conjunto com grandes parceiros que lutam pela conservação da espécie.

O encontro Toninhathon lançou os desafios para proteção e conservação da vida das Toninhas:

1-Redução da captura acidental

2- Desenvolvimento econômico e sustentável

3- Comunicação e governança participativa

Vencedores


  
 
         

Conheça todas as soluções finalistas e vencedores no site ToninhaThon 

     “A realização do Projeto Conservação da Toninha é uma medida compensatória estabelecida pelo Termo de Ajustamento de Conduta de responsabilidade da empresa PetroRio, conduzido pelo Ministério Público Federal – MPF/RJ.”





sábado, 20 de março de 2021

Mais um adeus a uma Toninha em Ubatuba

 

#SOSToninha 

Por Rosana M Gaeta 20-03-2021

Em meio há tantas tristezas pelas inúmeras mortes com COVID-19, lembramos que existem outras vidas no planeta Terra pedindo socorro por estarem classificadas como criticamente ameaçadas de extinção, que é o caso das Toninhas, pequenos golfinhos.

O sr. Ulbanio F. N., morador há 25 anos de Ubatuba resgatou no dia 14 de março de 2021 uma toninha da costa da praia Enseada. Ela estava com rede de pesca enrolada e presa ao bico. Os moradores ajudaram e retiraram a rede da Toninha.

Foto face Tamoio de Ubatuba
https://www.facebook.com/groups/1798480926968623/user/100002592396626

O sr. Ulbanio com todo cuidado tentou devolvê-la ao mar, mas ela retornava, com muita preocupação acionaram o Instituto Argonautas que acompanhou os cuidados com a saúde da toninha que infelizmente não resistiu aos ferimentos e veio a falecer. 

Nós podemos ajudar a este colibri do mar, a não sumir dos oceanos, conheça mais sobre seu modo de vida para protegê-la. Mas, entenda que nosso modo consumista e produtor de toneladas de lixo diariamente, é um grande fator negativo para as Toninhas toda a fauna e flora do planeta,  consequentemente a nós mesmos e nisso todos nós podemos contribuir, alterando nosso modo de vida, nosso cotidiano.

      Fotos arquivo sr. Ulbanio F.N. 
https://www.facebook.com/groups/994334037248702/user/100000636080065/

 

 #salveoplaneta  #juntossomosmaisfortes  #sosmar #amoranatureza #sostoninhas

                    #salveastoninhasemubatuba #oceanos #decadadosoceanos


  Acompanhe abaixo parte da matéria do Instituto Argonautas sobre o resgate desta Toninha, fonte instagram @institutoargonauta

 

Instituto Argonauta atende ocorrência envolvendo Toninha na Praia da Enseada, em Ubatuba. No último domingo, dia 14 de março, a equipe do @institutoargonauta por meio do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), foi acionada para atender uma ocorrência envolvendo uma Toninha (Pontoporia blainvillei) na Praia da Enseada, situada em Ubatuba, litoral norte paulista.

Segundo os acionantes, ela estava com um pedaço de rede preso ao rostro, e mesmo após ter sido liberada, tentaram devolvê-la ao mar, mas ela retornava para a arrebentação. 

A equipe chegou ao local prontamente, conseguiu resgatá-la com vida, mas infelizmente, ao chegar na base não resistiu, e acabou indo a óbito.


Tratava-se de uma fêmea que estava muito magra, e que se acredita que não comia há vários dias.  Segundo as informações da equipe de veterinárias e biólogas que realizaram os exames, há evidências que comprovam que ela estava desidratada, bem desnutrida, como uma camada de gordura extremamente fina e musculatura atrofiada, com indícios de inanição, o que pode ter levado à parada cardiorrespiratória. Foram coletadas amostras de tecidos do animal para análises complementares, e o esqueleto foi conservado para coleção científica.


                                           Foto instagram  @institutoargonauta

No Brasil, as toninhas são consideradas "criticamente ameaçadas de extinção”. Por viverem perto da costa, acabam tendo uma forte interação com a pesca, ou petrechos abandonados.
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 A poluição marinha também é uma forte ameaça que afeta as toninhas, pois muitas morrem com a presença de diversos lixos domésticos em seus estômagos.


O transporte de golfinho não pode ser feito na água com risco de afogamento, o principal é assegurar que o animal esteja em uma superfície macia e que não se choque com superfícies rígidas podendo causar maiores ferimentos. Dependendo do tamanho do animal usamos o auxílio de uma maca adaptada com aberturas nas regiões das nadadeiras, ou quando possível, levamos o animal no colo para conseguir imobilizar e monitorar  - frequência respiratória, frequência cardíaca, sinais de dor - com maior precisão.


De 2015 a 2020, o Instituto Argonauta, no âmbito do PMP-BS registrou o encalhe de 297 Toninhas. E no mesmo período, o Projeto de Avistagem de Mamíferos Marinhos do Argonauta registrou 152 avistagens de Toninhas.
 Através do Projeto de Monitoramento de Praias e das avistagens realizadas pelo monitoramento embarcado, o Instituto Argonauta coleta dados essenciais para subsidiar propostas de ações de conservação à espécie.
Acompanhe toda a matéria no instagram @institutoargonauta

#Toninha #Pontoporiablainvillei #CriticamenteAmeaçada #institutoargonauta #aquariodeubatuba

 

 


quarta-feira, 17 de março de 2021

Filhote de peixe-boi encontrada presa em rede de pesca

 Filhote de peixe-boi encontrada presa em rede de pesca recebe cuidados em Bioparque no AP

Por Willian Amanajás e Ronaldo Brito, JAP1 — Macapá

16/03/2021  Fonte: g1.com.br

Voluntários e técnicos do parque dão atenção à ‘Gurijuba’ e a outros dois filhotes também resgatados em situação de risco no estado.

“Gurijuba” é a filhote de peixe-boi mais nova que tem recebido cuidados no Bioparque da Amazônia, em Macapá. A fêmea foi encontrada no fim de semana, presa em uma rede de pesca na região do Arquipélago do Bailique. Agora o espaço cuida de três animais dessa espécie.

Os três animais foram encontrados em situação de risco no leito do Rio Amazonas, que é uma importante área de conservação das espécies de peixe-boi marinho e do amazônico, e até mesmo os híbridos.

A bióloga Danielle Lima reforça que é comum encontrar peixes-boi órfãos encalhados nas margens dos rios.

Em adaptação, a “Gurijuba” está bem de saúde, numa piscina montada para simular o habitat, com direito a alimentação reforçada. A estabilização dos peixes-boi encontrados em risco acontece numa área sem muita sonorização da voz humana, que é para o animal não acostumar antes de retornar para a natureza. O acompanhamento tem como intenção o retorno de todos os três à natureza.

A liberação para entrada dos animais foi feita pela Promotoria do Meio Ambiente.

#salveospeixebois

#sospeixe-bois

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Especialistas desenvolvem sistema para ajudar na conservação de botos da Amazônia

 Marcos Furtado terça-feira, 27 outubro 2020 8:56

fonte: https://www.oeco.org.br/noticias/especialistas-desenvolvem-sistema-para-ajudar-na-conservacao-de-botos-da-amazonia/

Um mapa com informações de diferentes regiões para ajudar na conservação dos botos da Amazônia é a proposta da plataforma digital Botos Amazônicos. Resultado do trabalho de um grupo de especialistas da ‘Iniciativa Golfinhos de Rio da América do Sul’ (SARDI, sigla em inglês), a ferramenta disponibiliza dados relacionados às espécies de golfinhos, como distribuição geográfica, estimativas populacionais, ameaças e barreiras naturais.

O grupo, formado por cientistas de 5 países da América do Sul, fez levantamentos de informações importantes sobre botos durante expedições realizadas nos rios Amazonas e Tocantins-Araguaia, no Brasil, e Orinoco, na Colômbia. No total, os estudiosos, apoiados pela WWF Brasil, percorreram cerca de 47 mil quilômetros para obter os dados utilizados no sistema virtual.


Botos. Crédito: Fernando Trujillo/ Fundação Omacha.

Com uma lógica parecida com o Google Mapas, o Bota Amazônicas permite que o internauta passeie em um mapa virtual, que pode ser ampliado, para encontrar os dados que precisar. Há ainda disponíveis na plataforma camadas que facilitam a busca por categorias de informações específicas. Esses filtros podem ser combinados para que o usuário tenha resultados mais específicos sobre os botos.

A contaminação por mercúrio usado no garimpo ilegal e a caça para utilização de suas carnes como isca na pesca da piracatinga são as maiores ameaças desses animais.

Responsável por compilar os dados da pesquisa, a doutora em Ecologia e pesquisadora do Instituto Aqualie Mariana Frias acredita que a ferramenta é uma facilitadora no planejamento de ações para a conservação dos botos. “Conseguimos ver, por exemplo, onde estão os maiores grupos populacionais e onde estão as Unidades de Conservação. Com isso, temos uma ferramenta de manejo muito eficiente que pode servir para influenciar e pressionar autoridades”, avalia Mariana.

A plataforma tem acesso gratuito e está disponível em inglês. Apesar de versões em português e espanhol estarem em desenvolvimento, o Boto Amazônicos oferece uma página com as principais informações em português.

O analista de conservação do WWF-Brasil, Marcelo Oliveira, ressaltou que o maior alcance das informações em nível global foi o fator fundamental para a primeira versão do sistema estar na língua inglesa. “Nosso objetivo foi de que o maior número de pessoas, no mundo todo, pudesse ter acesso às valiosas informações que foram reunidas nesta ferramenta. Mas para não deixar o público latino-americano sem acesso a essas informações, produzimos também o storymap”, explica.

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Plataforma Botos Amazônicos




Fotos: fonte Plataforma Botos Amazônicos


Cetáceos de água doce são mamíferos aquáticos que vivem nos rios de poucos países na América do Sul e Ásia.

Na América do Sul, duas espécies são reconhecidas pela sociedade acadêmica global: Inia geoffrensis, localmente conhecida como boto-rosa, e Sotalia fluviatilis, comumente conhecida como tucuxi. Duas outras espécies, Inia boliviensis (boto boliviano) e Inia araguaiaensis (boto do Araguaia), foram propostas por pesquisadores sul-americanos, mas ainda não estão formalmente reconhecidas. No entanto, são descritas como espécies diferentes em vários estudos liderados por pesquisadores sul-americanos.

Os golfinhos de rio são predadores topo de cadeia e indicadores da saúde dos ecossistemas. Sua presença é fortemente influenciada pela abundância de peixes e habitats saudáveis. Isso se reflete na importância da qualidade da água e ecossistemas equilibrados, destacando áreas pristinas e ricas em recursos pesqueiros para sua conservação.

Segundo o site, esta plataforma é interativa e pesquisadores podem incluir dados , parabéns a todos que estão através do estudo e conhecimento, contribuindo para a vida na região amazônica!!
#salveosbotosamazônicos
#sosnatureza
#biodiversidade
#cooperaçãointernacional
#botocorderosa
#amoranatureza
#ciência

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Descoberta de golfinhos ameaçados reforça importância da Estação Ecológica de Tamoio

Duda Menegassi

domingo, 6 dezembro 2020     fonte O ECO


                                Toninhas vistas do alto no mar. Foto: Maristela Colucci/Divulgação

De hábitos tímidos e fugidios, a toninha é pouco conhecida e difícil de ser avistada, tanto por se esconder ao menor sinal de aproximação de barcos, quanto por seu tamanho, pois é a menor espécie de golfinho que habita as águas brasileiras. Um outro superlativo da espécie vem das pressões que ela sofre: é a espécie de golfinho mais ameaçada do país. Sua área de ocorrência vai desde o Espírito Santo até a Patagônia argentina, com registros de grupos aqui e acolá pela costa. Em novembro deste ano, pesquisadores fizeram a identificação inédita de um grupo de toninhas na Baía da Ilha Grande, nos arredores da Estação Ecológica de Tamoios, área protegida marinha localizada entre Paraty e Angra dos Reis. O registro confirma a importância da unidade de conservação, alvo recorrente de críticas de Bolsonaro, para preservação de zonas restritas à pesca.

O avistamento pioneiro foi feito por pesquisadores do Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores (Maqua) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) no dia 24 de novembro. Foi o primeiro registro confirmado — e devidamente documentado e fotografado — com as toninhas (Pontoporia blainvillei) na Baía de Ilha Grande. A descoberta foi documentada e noticiada com exclusividade pela jornalista Giovana Girardi neste sábado (06), no Estadão.

O local do registro, nas cercanias das ilhas e águas protegidas pela Estação Ecológica (Esec) de Tamoios, reforça a importância da unidade de conservação. “A Esec Tamoios teve um papel fundamental no achado e na manutenção dessa população. Percebemos que elas estão usando a área costeira, onde é protegido e não pode ter pesca. Ter uma unidade de conservação de cunho restritivo ali foi fundamental para proteger a espécie até agora e para que pudéssemos finalmente encontrá-las”, conta o oceanógrafo José Lailson Brito Junior, ouvido por Giovana em sua reportagem.

A grande ameaça às toninhas é justamente a pesca. Apesar de não serem o alvo das redes e anzóis, é comum a captura acidental dos pequenos golfinhos em redes de pesca. A disputa por espaços no fundo do mar é acirrada pelo fato das toninhas viverem próximas à costa, em profundidades menores do que 30 metros, onde há maior concentração de peixes e, consequentemente, de pescadores. De acordo com o Projeto de Conservação das Toninhas, apoiado pelo FUNBIO, anualmente centenas de toninhas morrem presas em redes e essa alta mortalidade é a principal causa do declínio populacional da espécie. Atualmente, estima-se que existam cerca de 20 mil toninhas distribuídas pela costa brasileira.

A Estação Ecológica possui uma extensão de 8.699 hectares, sendo quase 97% deste território de proteção marítima, o equivalente a 8.407 hectares de águas sob restrição para qualquer tipo de extração e exploração direta. Foi exatamente nestas águas proibidas para pesca que Jair Bolsonaro foi multado pelo Ibama ao ser flagrado pescando, em 2012, quando ainda era deputado. Desde que assumiu a presidência, Bolsonaro, com apoio do seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), tem colecionado declarações e tentativas de desmontar a proteção da Esec e, em seguida, transformar a região de Angra dos Reis em uma “Cancún brasileira”.

Em julho deste ano, Flávio Bolsonaro recebeu uma proposta da prefeitura de Angra para flexibilização da Estação Ecológica. Alterações — ou extinções — de unidades de conservação, entretanto, só podem ser feitas por projetos de lei e com aval do Congresso.

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Petição: Exija o fim do comércio global de animais silvestres



    fonte  https://www.worldanimalprotection.org.br/


Os animais silvestres são comercializados em todo o mundo como se fossem produtos. Todos os dias, milhares são caçados ou criados em cativeiro para serem comidos, transformados em remédios, usados como animais de estimação ou explorados na indústria do entretenimento.
Esse comércio também representa um enorme risco para a nossa saúde.
Cerca de 70% de todas as doenças transmitidas de animais para humanos têm origem em animais silvestres. No momento em que o mundo luta contra a COVID-19, não podemos mais ignorar os perigos de nossas interações com a vida selvagem.
Em novembro deste ano, os líderes do G20 (grupo das 20 principais economias do mundo, do qual o Brasil faz parte) se encontrarão para sua reunião anual de cúpula e as ações de resposta à pandemia do novo coronavírus terão um lugar central nas discussões. Queremos que essas ações incluam um plano para acabar com o comércio global de animais silvestres de uma vez por todas.
Não estaremos completamente seguros até que os animais silvestres também estejam.
Assine a petição